sábado, 3 de maio de 2008

Faça-me um favor...

Pára de tentar me convencer que você é importante, pára de contar pros outros que eu te odeio, pára de comemorar quando eu me exalto, pára de me tentar me atingir... isso é ridículo!
Eu me exalto, eu me empolgo, eu pego ar, eu levo à sério, eu não sei ser falsa assim, eu odeio quem não sabe brincar, eu odeio regras frágeis, odeio falta de pulso, odeio! Eu sou infantil, mas eu sou uma criança assumidamente... então, decida: queres ser uma criança madura e esperta, ou um adulto infantil e bobo?
Eu não sou falsa quando te dou bom dia! Eu não te odeio, deixa de picuinha e vai ser feliz, viver a tua vida... nós ainda temos muito tempo pela frente, eu não pretendo desistir... então, o que te faz feliz? Não acredito que buscando me atingir tu és mais feliz... até porque, meu bem, tu pensas que eu te odeio, mas não... eu posso até desgostar e desprezar tuas atitudes e até mesmo tuas idéias, mas não há ser humano na Terra que mereça meu ódio.

Ah, por favor, não me confunda com você! Os erros que você vê em mim nada são além daquilo que tu és e não queres admitir, fruto das tuas frustrações, erros, decepções... da tua vergonha!
Sou assim, e pronto, pode ser que eu mude, mas, creia-me... não vai ser porque tu me constrangeste.

Pra quê perder teu tempo comigo se não me amas e eu não vou te ar o troco? Não vou te responder, podes atirar as tuas pedras, não serei eu a quebrar teu teto de vidro. Qual é a graça de odiar quem não te odeia?

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