quarta-feira, 30 de março de 2011

Despedida.

Simples assim.
Não vou mais aparecer.
Tem mais de mês que fico adiando deletar isso aqui de uma vez.
Do mesmo jeito que se tira band-aid.

aaai.vou.fingir.que.não.doeu.

Mas eu não tenho coragem. Quero poder ler isso aqui de vez em quando.
É um pedaço de mim que eu não consegui arrancar.
Segurei o bisturi, mas a mão tremeu. E, na dúvida, deixa ele aqui me esperando que nem aqueles livros que eu nunca li.

Passado é passado. Mas eu gosto de algumas coisas que escrevi. Gostei também de muita coisa nesses últimos anos e por mais que muita coisa realmente vá se perder pelos caminhos dessa minha memória fraca, algumas não deveriam ser perdidas e são essas que eu deixo escondidas por aqui para que eu mesma possa ler e lembrar da menina Camila de 17 anos.

Então fica assim.
Queridas duas amigas que passam por aqui.
Não esperem mais nada. Eu também não espero.
Mas vou lê-las sempre que possível.